sexta-feira, 27 de março de 2009

Experiência espiritural com objetos incongruentes


Calda de chocolate, dentes, biscoitos da sorte, linha, lixo, brinquedos, caviar, diamantes, vinho,terra, quebra cabeças, poeira, açúcar... Restos de macarronada... O que todos esses objetos ou texturas podem ter em comum? Muitas sensações pelo que pude perceber com a exposição do Vik Muniz, no MAM-RJ.

Eu fiquei apaixonada por todos os ensaios... E, saí do museu com a impressão de que, finalmente, a arte aumentou sua significação social, pois Vik utiliza texturas, pigmentos e objetos que temos contato rotineiramente para expressar sua forma de ver as pessoas e o mundo.

Eu me lembrei na hora de um trecho de "A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica" (Obras Escolhidas: Magia e técnica, arte e política de Walter Benjamin) : a arte de Vik é um valioso indício social, pois diminui a distância entre a atitude de fruição (desfrute) e a atitude crítica. Ao mesmo tempo, desfruta-se uma estética artística não convencional, e o público acaba tendo uma opinião sobre as representações, pois criticamos o novo, desfrutando-o. Somos "obrigados" a chegar mais perto da obra, a olhar mais profundamente ou em vários ângulos para entendermos do que se trata ou do que cada "realidade" é feita.

Como no caso do ensaio "Mônadas" de acordo com o conceito do filósofo Leibniz...Uma mônada é uma unidade por si mesma, ela encerra um tipo de percepção... É simples, sem partes. Na realidade, ela é um espelho vivo do universo, a partir do SEU PONTO DE VISTA. Quando vi uma "mônada" em homenagem a um jovem "guerrilheiro", apenas vi vários soldadinhos de brinquedo juntos...Quando me afastei, eu quase chorei...Pois, a unidade de todos aqueles brinquedinhos formou uma expressão de um menino que partiria para a batalha.

O que achei mais interessante, foi que o público não se conteve...Ele expressou seu encantamento. É a questão do "chegue mais perto...Mais perto, envolva-se e perceba o que te mostro". Enfim, foi uma experiência incrível.

Mas, um ensaio me deixou mais louca devido à sua mensagem... "Montinhos" como o próprio nome já diz, era uma seção com algumas fotos de montinhos de coisas que "imaginávamos" que nunca se encaixariam em uma imagem "dentes, botões, bilhetes de biscoitos da sorte, bonecas, bichos, caviar etc" que em sua unidade formavam objetos maravilhosos.

Acabei entendendo com aquele ensaio de que a vida é feita de coisas incongruentes e, nem por isso, ela deixa de ser bela.





segunda-feira, 23 de março de 2009

Periferia: Criando sua própria cultura


"Linguagem e vida são uma coisa só".
(Marcus Vinicius Faustini)

O secretário de Cultura e Turismo de Nova Iguaçu, Marcus Vinicius Faustini, apresentou a temática "A rua como espaço de comunicação e de educação: a experiência no território de Nova Iguaçu", no dia 16, dividindo o espaço com Heloísa Buarque de Hollanda, no auditório da UFRJ.
Para Faustini, a rua é um local de sociabilidade, de encontro. Ela não pode ser o lugar do medo, e sim da integração.

Ainda de acordo com Marcus, a imagem é mais relacionada às classes mais altas, e o som mais ligado às massas. Pelo fato do Estado ter se retirado dos espaços populacionais nos anos 80, as oficinas se tornaram uma estratégia estética para cobrir o déficit educacional. Assim, foram sendo criadas escolas de arte contemporâneas nas periferias.
"Precisamos criar dispositivos para a arte como disparadora de ação, não de representação", disse.

O pobre foi inserido no cinema através da visão das pessoas de outras classes, não via sua própria expressão. A periferia está criando sua própria cultura, deixando de ser representados há muito tempo. Exemplos desta perspectiva são a CUFA e o AFROREGGAE.
Na música, o funk possui a linguagem do dia a dia. É o que chamamos de encorajamento estético, isto é, seu cotidiano pode virar estética. "Também chamamos isto de resignificação subjetiva...Falar de si deve ser encorajado pelo lado artístico", analisou.

Em Nova Iguaçu, a arte virou espaço de mediação, pois as atividades culturais criam interferência: os atores sociais viram agentes culturais sejam na área cinematográfica, artes cênicas, cultura popular, economia solidária ou inteligência coletiva.
Como no caso dos jovens que fazem parte do "Minha rua tem história", parte do projeto Reperiferia. Nele, os menores contam casos ocorridos nos bairros em que moram através de uma oficina de cinema, com animações, documentários etc.

"O territória da periferia visto do ponto subjetivo é carente. O menino da periferia quer encontrar espaços de integração. Assim, a lona cultural do bairro deixa o cidadão lá dentro", comentou Faustini.

Para Marcus, o corpo da favela é negado o tempo todo. "Um menino da favela não circula livremente no shopping com medo de ser reprimido", acrescentou. Desta maneira, o território deve ser local de vivência e de circulação.

Finalizou argumentando que "a natureza da cultura nacional é a mistura. Precisamos fazer algo pelo outro, e mostrar que dobrar a esquina é algo mágico".


A palavra que vem das ruas

Chuva de livros no sarau da Cooperifa ( Foto João Wainer)


"Quando a linguagem falha, a violência prevalece".
(Shakespheare)

A coordenadora do Programa Avançado de Cultura Contemporânea (PACC/UFRJ, Heloísa Buarque de Hollanda, e o Secretário de Cultura e Turismo de Nova Iguaçu, Marcus Vinicius Faustini, realizaram a segunda parte de palestras do curso de Jornalismo de Políticas Públicas Sociais da Netccon.ECO.UFRJ, dia 16 de março, das 9h30 às 12h.

Heloísa apresentou a temática "A palavra como inclusão: O caso da literatura marginal, a qual faz parte de seu projeto de pesquisa "A inclusão pela palavra: literatura e cidadania". Ela descreveu o momento especial em que a cultura se encontra. Atualmente, é vista como uma economia criativa, geradora de empregos, fonte de inclusão subjetiva intensa, estamos em uma época de "culturalização, na qual tudo vira cultura". Segundo Hollanda, a produção deslizou de bens materiais para bens culturais: capitalismo cultural.


Com o admirável mundo novo trazido pela internet, a circulação de obras foi impulsionada. Situação contrária à anterior, quando a cultura era pouco acessada pela plebe. Agora, a literatura está ao acesso de todos. Para Heloísa, o século XX foi a era das imagens. O século XXI é a era da palavra, pois ela invade todas as áreas culturais de forma intensa.

A literatura marginalizada e o hip hop - Ao contrário da posição de Paulo Lins, em a Cidade de Deus, no qual o autor era testemunha do que acontecia na periferia, a ação das pessoas envolvidas com este nicho de cultura é outra.
De acordo com Hollanda, a América Latina é a única que possui a literatura Hip Hop (estética pró-ativa, compromisso sério, expressões através do break dance, MCs, grafite, basquete de rua). O movimento é mais forte em São Paulo, com a atuação de ONGs como COOPERIFA.

"Nos anos 60, as pessoas queriam ensinar aos pobres, tínhamos uma visão autoritária, com aquela idéia do pobre superestimado, queríamos levar cultura para as massas. O intelectual não acreditava que o povo tomaria a palavra dele. Agora, ele é mediador, há troca de saberes. A periferia se tornou o que ela é por falta de troca", explicou.

Como no caso da COOPERIFA, que realiza Saraus e outras atividades culturais. "É um exemplo quando a palavra substitui a arma", comentou.


* Resolvi dividir as resenhas para que o texto não fique muito grande...Como aconteceu com os anteriores...

O albergue, o punk, a menina do interior e o Botafogo Praia Shopping

A história abaixo acabou me lembrando de mais algumas ocorridas em dias diferentes, mas no mesmo mês de março...Estas idas ao Rio têm me feito defrontar com várias coisas... Segue a contextualização (na ordem dos acontecimentos). Está tudo misturado porque as situações se fundiram na mesma rota:

A primeira ocorreu quando fui ao primeiro dia de aula do curso de Produção Musical, na FACHA (Botafogo). Cheguei ao Rio numa quarta-feira e não tinha a menor idéia de como chegar ao albergue. Eu tenho de dormir lá de quarta para quinta, pois a aula acaba às 22h, e neste horário, não tem mais ônibus para Barra do Piraí (neverland é uma droga).

O MOTORISTA PARTE I - Fui perguntar para um motorista do ônibus que fazia linha Botafogo, onde seria o tal endereço...Praia de Botafogo, nº 462...Ele disse que talvez fosse perto do Botafogo Praia Shopping, mas que ele me ajudaria a procurar a numeração a partir do primeiro ponto do bairro. Agradeci e subi no ônibus aliviada.

Bom, fomos nessa.

O PUNK -
Fui observando a rota atentamente...Quando o ônibus passou na Cinelândia (olha, ela aí novamente!), vi um punk muito doido, com um moicano enorme e sem camisa...Com calça de couro e coturnos, num calor de 38º (ACHEI O MÁXIMO!)... Ele estava tentando abordar as pessoas...Ele queria dizer algo e ser ouvido. Pelo menos no momento em que o veículo estava parado devido ao sinal vermelho, duas pessoas o empurraram. Ninguém parou. Ninguém quis ouvir o que ele tinha a dizer ou talvez até a perguntar. Pensei, "droga, cadê a máquina?".

O MOTORISTA PARTE II - O sinal abriu e seguimos. O motorista quando entrou na Praia de Botafogo realmente diminuiu a velocidade e começou a procurar o número mais próximo ao albergue. Até que a trocadora falou: "Ei, menina, desce aqui em frente ao shopping, o albergue deve ser depois daquela esquina". Agradeci e já ia descendo...Quando o motorista gritou: "Espera, eu vou parar mais perto pra você não carregar tanto peso assim"...
"Agradeci novamente..."
O ser humano continua me surpreendendo.

BOTAFOGO PRAIA SHOPPING - No mesmo dia, após ir correndo para o albergue (realmente ficava perto do shopping), fui comer algo porque estava quase desmaiando. Resolvi ir a uma rede de fast food...Paciência, McDonald's. Na calçada, uma moça me abordou pedindo um minuto da minha atenção. Eu disse:" Moça, por favor, eu tenho de comer..." Ela fez um sinal que sim, pois eu tava com uma cara horrível (vi depois no banheiro). Subi correndo, sentei perto da escada rolante, e ataquei as batatas fritas. Depois, vi várias cenas assim: casais se beijando na escada rolante, mães e filhos brincando...Tudo muito legal. Então, a que mais curti foi: um casal homossexual de mãos dadas no mesmo espaço! Viva a diversidade! Infelizmente, as pessoas ainda cutucam umas às outras quando se deparam com situações assim...Quando desci, fiz o mesmo percurso, a moça já não estava mais lá...

A CALOURA DE VOLTA REDONDA - Essa aconteceu no primeiro dia de aula do curso da UFRJ. Eu estava meio perdida, sem saber como chegar à Praia Vermelha. Perguntei como faria para chegar até lá a uma moça da viação. Ela disse que fazia cinco minutos que um homem realizara a mesma indagação. "Pegue qualquer linha que vá ate Botafogo e lá, pegue o 127, ele passa em frente à faculdade".
Uma menina cheia de bagagens disse para mim: "Olha, eu vou à UNIRIO, se você quiser economizar passagem, você pode pegar esse aqui que para em frente ao Rio Sul e ir andando. Eu vou parar lá também. É bom que tenho companhia".
Agradeci e entrei no mesmo ônibus que ela.
Seguimos...

Quando chegou perto do Canecão o ônibus deu a volta e tivemos de atravessar o túnel (se minha mãe souber disso, ela me mata). Fomos andando e logo descobri que ela era de Volta Redonda, e estava fazendo Biomedicina na UNIRIO. Falei: "Você é louca" e rimos. Ela respondeu: "Jornalismo? Você é mais doida ainda". Fiquei bem pela conversa. Ela estava procurando lugar para ficar, pois como nós sabemos...Ficar na casa dos outros é horrível.

Quando chegamos ao destino, ela falou:"Fiquei feliz em saber que alguém da região está se aventurando por aqui também. Eu estou isolada na minha turma, pois sou a única de fora. Aliás, as duas estranhas somos eu e uma peruana. O resto é todo do Rio".

Trocamos telefones e eu fui embora para aula...Espero que ela tenha arranjado local pra dividir com alguém. Ah, o nome dela é Ohana, e a mãe dela não ficou feliz quando ela disse que ia estudar no Rio de Janeiro rs.


The clown

Cheguei no Rio de Janeiro, dia 16, por volta das 8h20. Quase enlouquecida, porque sabia que não ia dar tempo de chegar à Praia Vermelha às 9h30. O trânsito estava uma loucura e eu ainda tinha de comer na rodoviária...Saí correndo da Novo Rio e fui ao ponto de ônibus mais próximo. Peguei o ônibus da linha 2011-Leme, o qual passava perto do Rio Sul. Dali era só atravessar e andar igual a uma louca até a UFRJ. Dei de cara com uma trocadora de mau humor, quando perguntei se realmente aquele ônibus passava perto do Canecão.

Enfim, eu nem imaginava o que eu presenciaria depois de sair do ponto. Eu comecei a conversar com um velhinho, muito simpático, que disse que me mostraria onde eu deveria descer. Estávamos indo bem, até que o ônibus quebrou na Cinelândia e tivemos de trocar de veículo. Fiquei feliz, pois ele demonstrou preocupação comigo. Quem em uma metrópole se importa com o outro?! São raridades...

No próximo ponto, a personagem título da postagem subiu no mesmo ônibus. Ele, pelo jeito, já era conhecido do motorista e do trocador. Ele tentou interagir com as pessoas, mas foi em vão. Eu tirei o fone do ouvido quando ele começou a falar. A personagem fez um sinal de agradecimento, apenas por eu sair do meu mundinho e parar para ouví-lo. As outras pessoas do ônibus mostraram desinteresse, algumas até reclamaram.

O palhaço pediu para todos cantarem parabéns para o trocador, pois ele estava triste achando que ninguém tinha se lembrado da data. Ninguém se pronunciou. O palhaço ficou desolado. Mesmo assim, ele não desistiu. Terminou de dizer por que estava ali... Queria vender cartões para uma instituição de caridade...Crianças com câncer. Eu fiquei arrasada quando ele foi passando pelas poltronas e poucas pessoas pegaram o cartão para ver. Agradeci e disse que na próxima quem sabe (eu não tinha dinheiro suficiente). O palhaço foi suprimido pela comunidade que estava no ônibus. Ninguém se importa. Ninguém escuta. É a política do eu, eu, eu. E, dane-se o resto. Dane-se o aniversário do trocador, dane-se a pessoa que está por debaixo da fantasia, danem-se os cartões e tudo mais que está por trás disso. Foi isso que percebi naquele momento.

Logo, imaginei "caramba, nada de cidadania, nada de políticas públicas, nada de responsabilidade social..."

Ele se despediu de todos, agradeceu e não perdeu a essência...Desejou bom dia a todos e um bom serviço. E, foi para a calçada, enfrentar outro batalhão de pessoas vazias. Eu fiquei tão perplexa que não consegui fazer nada. E me senti mal por isso. Por que os outros não se importam? Por que não ouvem? Qual o problema da sociedade em se envolver? Medo? Pressa? Egoísmo? E não me venham dizer que é mais uma característica da hipermodernidade.

Seja aquilo o que você gostaria de ver no mundo...


A primeira aula do curso de Jornalismo de Políticas Públicas Sociais, promovido pelo NETCCON.ECO.UFRJ, foi realizada pelo professor Evandro Ouriques, no dia 9 de março, das 9h30 às 13h. O tema abordado foi "Interesse, poder e dádiva nas Políticas Públicas, o rumo para superar a violência: A questão dos estados mentais e da generosidade".

Com o auditório saturado de alunos, Evandro começou a analisar a questão das impregnações insustentáveis nas palavras que utilizamos. "Por favor, façam uma lista dos palavrões mais usados rotineiramente por vocês", pediu. "Entendam que, a maioria utilizada fala sobre seus órgãos sexuais e de coisas que vocês mais gostam de fazer. Então, porque nós amaldiçoamos tudo o que gostamos?", analisou.

Explicou que a sociedade ainda é caracterizada como patriarcal, com conceitos peniacais (ou fálicos). Por isso, isolada do envolvimento com o outro, logo é autoritária e disfarçadamente apavorada diante de qualquer perda de controle. Na realidade, somos paralisadados pelo medo.Vivemos em uma comunidade desagregada sob a violência de todas as formas. É a afirmação do sujeito na eliminação do outro.

A necessidade de saber editar as palavras que usamos é algo imprescindível para o fortalecimento da cidadania, visto que "as mesmas são nós de redes de coordenação de ações, não representantes abstratos de uma realidade independente de nossos atos" (MATURANA, 1997).

Assim, a experiência de envolvimento é a própria experiência de comunicação, ou seja, da comunicação como encontro, que por sua vez, é a própria experiência do humano. O envolvimento como experiência das literaturas e da cultura, levando a palavra a ser um instrumento da cidadania.

Ela trata de amor, biologia, religião, mal, morte, sofrimento, verdade, objetividade, ação desinteressada (como a da mãe com seu filho) e revolução. As Políticas Públicas Sociais estão inseridas neste sistema social de cooperação, de generosidade.Temas que, atualmente, caíram em descrença ou no esquecimento da sociedade, mais preocupada com o capital.

E, como mediadora desta sociedade descrente e cheia de padrões mentais anacrônicos está a mídia. Ela que provoca uma desconexão nos seres humanos, graças aos estereótipos que divulga. Não gostamos de nosso corpo, tentamos mudar a estrutura de nossos cabelos, e muitas vezes, acabamos nos sentindo mal se nadamos contra a corrente.

Mesmo assim, o ser humano ainda me surpreende. E a cada dia que passa, ele me deixa boquiaberta com a diversidade que a mídia não quer mostrar.
Duas lições que este momento me proporcionou foram:

"Seja aquilo o que você gostaria de ver no mundo"...
"Como é possível ser igual na diferença?"...

* A foto acima foi tirada por mim, em Vassouras...É um pai e um filho observando uma fonte na praça. Isso que eu gosto de ver no mundo...




Visões rotineiras

Começo, por meio deste (rs), a descrever determinadas situações rotineiras, mas que, atualmente, tenho enfrentado como se fossem socos no meu estômago. Na realidade, fui incentivada a publicar minhas visões devido ao curso de Jornalismo de Políticas Públicas Sociais, ministrado pelo professor Evandro Ouriques (Coordenador do Núcleo de Estudos Transdisciplinares de Comunicação e Consciência -NETCCON.ECO.UFRJ). Este Blog será um misto de chiliques de véia (não digitei errado, é assim mesmo que alguns amigos chamam os ataques de pelanca), talvez um pouco de fundamentação teórica, cultura e observações de algumas coisas que tenho percebido todos os dias, nessa vida de estudante viajante...Seja via trilhos, seja via rodovias...
Vamos ver no que dá...